sexta-feira, 23 de abril de 2010

DEZOITO E POUCO

QUANDO FINDA A TARDE
É QUE SINTO O GOSTO DE VIVER
O SOL AVERMELHADO JÁ NÃO QUEIMA A PELE
A SIMPLES SENSAÇÃO DE MERA EXISTÊNCIA
PARASITAS SUGANDO O MUNDO
AS PESSOAS COM SEUS DEVERES CUMPRIDOS
E SUAS ALMAS CANSADAS.
NA CABEÇA, O CARDÁPIO DO JANTAR
E NA GARGANTA, A NAVALHA CEGA DO DIA DE AMANHÃ.

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