Nessas noites frias de neblina,
cantando os poucos decibéis de insanidade
de roucos tons desandados pela cidade
e uma canção com o nome daquela menina
Me traz uma breve aurora noturna
refuga me o medo de pernoitar sob a lua
a imagem tão bela ali santa e tão nua
Em frente a solitária praça escura
testemunhando essa noite vadia de rua
vagando sozinho sob a sombra sua
Nessas noites geladas sem céu estrelado
a aurora noturna que é tão repentina
que nem se percebe sem aquela menina
e me vejo aqui perdido e embriagado
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Enquanto dorme... ( 23/09/06 )
...E então me pergunta:
_Qual o porque dessa sua incessante busca?
Sem palavras eu hei de te responder .
Ao menos se eu tivesse como,
lhe diria da maneira mais brusca,
mas há tempos tento lhe dizer.
Se entendesse que isso e algo tão meu,
quanto toda estranheza que há em mim...
Entenda,só não quero soar vulgar.
Não sabe que esse é meu modo?
talvez não tenha de ser assim,
se percebe deixa se perder no ar
Todas palavras que cruzo por você
e o significado que tento forçar
que joga fora amargamente
Paro por aqui,mais uma tentativa se vai
com a convicção de que nem a lerá,
me despeço novamente.
_Qual o porque dessa sua incessante busca?
Sem palavras eu hei de te responder .
Ao menos se eu tivesse como,
lhe diria da maneira mais brusca,
mas há tempos tento lhe dizer.
Se entendesse que isso e algo tão meu,
quanto toda estranheza que há em mim...
Entenda,só não quero soar vulgar.
Não sabe que esse é meu modo?
talvez não tenha de ser assim,
se percebe deixa se perder no ar
Todas palavras que cruzo por você
e o significado que tento forçar
que joga fora amargamente
Paro por aqui,mais uma tentativa se vai
com a convicção de que nem a lerá,
me despeço novamente.
domingo, 4 de novembro de 2007
Lapidações
Me lapido ouro-de-tolo
e em controvérsia grafo seu nome
preto em amarelo com linhas
ferindo, ardente, o meu.
Pouso o rosto sobre uma das mãos
e o dedo mínimo, seguido do anular tateam o roxo-preto da insônia.
Constante, penso: Quando virá, quem será.
E ao sentir o queimar da coronária
[re]construo toda uma imagem de alguém,
alguém que, profundo, conheço, mas não sei quem é.
Me lapido, agora, diamante.
Demasiado puro para macular-me em seu beijo.
Ou seria o contrário?
Ás vezes só almejo uma coisa:
Que nossos corpos abriguem os mesmos delírios
e reciprocamente proporcionemo-nos um incontestável gozo, um júbilo incessável.
O mais próximo possível do ser-feliz-em-excesso
Mas me lapido vidro, transparente, límpido
e não te lapidas.
E se faz, lapida-se pedra-sabão, escura, embaçada.
Indecifrável.
e em controvérsia grafo seu nome
preto em amarelo com linhas
ferindo, ardente, o meu.
Pouso o rosto sobre uma das mãos
e o dedo mínimo, seguido do anular tateam o roxo-preto da insônia.
Constante, penso: Quando virá, quem será.
E ao sentir o queimar da coronária
[re]construo toda uma imagem de alguém,
alguém que, profundo, conheço, mas não sei quem é.
Me lapido, agora, diamante.
Demasiado puro para macular-me em seu beijo.
Ou seria o contrário?
Ás vezes só almejo uma coisa:
Que nossos corpos abriguem os mesmos delírios
e reciprocamente proporcionemo-nos um incontestável gozo, um júbilo incessável.
O mais próximo possível do ser-feliz-em-excesso
Mas me lapido vidro, transparente, límpido
e não te lapidas.
E se faz, lapida-se pedra-sabão, escura, embaçada.
Indecifrável.
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