Em um domingo quente
Na janela do banheiro
Subia calmo um mosquito.
Quando subitamente surge
Da sombra de uma escura fenda
Medonho olhar aracnídeo.
Salta e abocanha
Ferrões dentro de entranhas
Jantar da família Aranha
Em detrimento do luto, e das dores alheias
O que agora se vê nas teias
São dezenas de barrigas cheias...
Boa mãe. Sono tranquilo.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
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4 comentários:
adorei! Primeira vez que visito e fiquei impressionada com os poemas. Muito bom! parabéns
Muito bom poema e grande abraço meu amigo. Saudade de ti e Renato.
Lei da vida transformada em versos.
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