sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Navalhalma de outubro

O Remoer incessante
Incendeia, rema avante
Logo no outubro escaldante
Escandaliza no lábio cortante.

Desperta, pseudônimo dormente
Domando a psiqué demente
Ata as ávidas mãos, sono quente
Sonha práticas nunca tidas decentes.

De recortes ultrajantes
Ultrapassa recordar instantes
Cava o resto do rosto de amante
Fundo às embarcações junto a Dante.

2 comentários:

Lívio disse...

Fácil perceber sua preocupação com o trabalhar as palavras.

Parabéns pelo blogue.

Cássio Amaral disse...

meu velho,

venha a nossa casa quando puder e tiver afim, fica em casa e vamos virar esta santa catarina de cabeça pro ar, do avesso.

nossa casa é a sua casa.

abração. muita luz e saúde.