sábado, 13 de outubro de 2007

Para falar de ti

Sucumbi à imagem do não viver
e pelo cadavérico semblante da morte
dei a mão e deixei me erguer

Me abstive de seu amor e segui
e por um precato medo dos simples erros
atrofiei minha mágoa sem ti

E para de ti falar,
Visto minha mais bela mortália,
preencho até o fim cada calha
de vinho tinto e lágrimas

Para falar de ti,
sigo cego tecendo meus versos
criando os meus universos
preso à roda do meu próprio tear

3 comentários:

Unknown disse...

Mais que perfeito.
=]

sua fã.

thiago-ferreira disse...

muito massa!
o//

Bia disse...

Hum.. lindo.

simplesmente, todos os textos lindos.


.-.