
reflexo de um sol estridente,cortante
invade, rasga e dá aroma à pele
aromatiza cada poro á carniça
Vira-lata, milionário e pobrezinho
cata-lata, vende-lata, fuma-lata
"Minha cobertinha velha ninguém rouba"
Descalço, de calos, calor calejante
busca no início, ainda, o sol
língua de cola, e quase sempre de fome
Filho do norte, filho da morte
vira-lata milionário pobrezinho
limpa o chão da praça suja com sua inocência
[ Dedicado ao pobrezinho milionário, Edson, e à Ana, minha amiga, irmã que estava presente no dia que encontrei Edson , e que também deu nome ao que eu escrevi sobre ele,]
3 comentários:
ah, adorei o poema.
sinceramente eu gostei de conversar com o Edson,
ele é gente boa.
"sou um vira-lata"
hehehe
beijo.
adoro você gordinho.
=]
Sou um vira-lata também.
Aí é que está o olhar do poeta, ver no simples o todo.
Edu, meu brother esses vira-latas, esses mendigos têm uma iluminação ímpar às vezes que são mais santos que os santos, ou que os papas ou os dalai-lamas, ou qualquer líder espiritual. Eles não têm o que o ser humano tem: APEGO. E numa boa seu poema ficou muito bom!
Abração, saúde, prosperidade e paz.
Prossiga brou!
Cássio Amaral.
Poemaço!!! Adorei Edu a forma que coloca...o Cão tem razão, vc vê o simples no todo.
Parabéns!!!
beijão, Cris
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